domingo, 21 de fevereiro de 2016

das linhas flamejantes

eu fiquei horas olhando pra essa tela branca, alimentando uma cerimônia em imprimir nela meus respiros. fazê-lo seria admitir que preciso urgentemente de um papel para me ler.

- mas se eu não escrever -

...

vou transbordar, e o mundo já tá cheio de rios infinitos. fico eu: enchendo meus vazios de lirismos e guardando todos os segredos do mundo. uma amélie poulain da vida.

- no coração: uma hiroshima.

[...]

então só assim, criarei coragem para abraçar a realidade e amar desconhecidos. deixo freud explicar isso

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