domingo, 28 de fevereiro de 2016 0 comentários

marcaDOR

agora... abrindo o blogger - só porque não tenho mais nada pra fazer mesmo - me lembrei de quando eu escrevia no/o Hevole

ps:- merece ser escrito com letra capitular 

senti saudade.
lá eu sabia/sentia que alguém me lia/relia. alguém de qualquer lugar. da bélgica talvez... e entendia aquela bagunça que eu escrevia nas entrelinhas|

Charlie também acha que sou confusa, acho que acredito nele agora...

[...]

aquela finalidade parecia menos solitária: eu conhecia todos os segredos do mundo e os guardava com todo zelo, assim como a menina azul guardava aquele livro grosso e antigo na esperança dele ser mágico ...
mas agora
eu sinto que devo remar meu barquinho | ele é jovem, mas tem a 'vela' tão velha quanto o mundo.
porque percebo que é difícil recrutar um marinheiro, porque o tempo é preciso no seu 'tempo' e os ventos do disco do sol mudam constantemente de temperatura e apesar de ser inconstante eu continuo rotinando, rotinando...

e mergulhando em livros em filmes em músicas e sonhos, pra vê se tudo isso consola meu coração quente e quebradiço porque não vou gritar ... só transbordar


| silenciosamente |


aí,
achei mais prudente viajar - lavar um pouco a alma - tentar transcender em ares alheios e voltar arremendurada pra casa. nem sei o que fui buscar, mas eu trouxe um seixo e algumas histórias tristes.
domingo, 21 de fevereiro de 2016 0 comentários

das linhas flamejantes

eu fiquei horas olhando pra essa tela branca, alimentando uma cerimônia em imprimir nela meus respiros. fazê-lo seria admitir que preciso urgentemente de um papel para me ler.

- mas se eu não escrever -

...

vou transbordar, e o mundo já tá cheio de rios infinitos. fico eu: enchendo meus vazios de lirismos e guardando todos os segredos do mundo. uma amélie poulain da vida.

- no coração: uma hiroshima.

[...]

então só assim, criarei coragem para abraçar a realidade e amar desconhecidos. deixo freud explicar isso
 
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