terça-feira, 11 de agosto de 2015
e ela já estava muito velha.
deixando buracos em minha face
por onde feixes de luz podiam entrar e sair

- desfazendo-me - 

pedaços de mim
desapegavam-se
e eu estava nua e virgem.


- fico inerte - 

porque agora eu sei
que o solo lá fora,
esconde pequenas granadas

'não tenha medo'
eu me digo

outone-se querida,
você está sempre sozinha
seja seu amante e amigo
porque ninguém mais te entende.

o mundo todo é hostil!

e se eu não fizer
vou parar no tempo,
não amarei desconhecidos
e nem partirei outros solitários corações...

quero a certeza
das linhas
flamejantes

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